sábado, junho 30, 2007

E o No Mínimo já era

E o No Mínimo realmente abotoou o paletó e deixou de ser atualizado neste sábado, último dia de junho. É uma grande pena, porque tinha muita gente boa por lá: Guilherme Fiuza, Tutty Vasques, Sérgio Rodrigues, Pedro Doria, Roberto Benevides (esses os que eu mais lia), Carla Rodrigues, Daniel Galera e outros que eu não lia (como Zuenir Ventura e Ricardo Kotscho).

Não sei qual e como era a parceria que eles tinham com o iG, mas acho que não devia ser nada fácil pagar as contas de todo mundo ali. Uma hora estourou. Fazer o tipo de jornalismo que eles faziam sem o suporte de um grande grupo é quase impraticável no Brasil, financeiramente falando. Infelizmente.

Li um monte de blogs por aí comentando os possíveis erros empresariais deles. Olhando de fora, não conseguiria apontar nada grave. Apenas que por aqui as coisas são assim mesmo.

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segunda-feira, junho 25, 2007

O suicídio da honra

"Querem assassinar minha honra", afirma Renan Calheiros

Foi suicídio, e não assassinato.

Só o fato de Renan ter sido govesnista nos últimos três governos (Collor, FHC e Lula) já depõe, e muito, contra ele.

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Conservadores e golpistas

Paulo Henrique Amorim faz, muitas vezes, em seu blog, um dos jornalismos mais nojentos que eu já vi. Um jornalismo governista, chapa branca, que acha que tudo é coisa da mídia “conservadora” e “golpista”, que quer derrubar o Lula. Está um alvoroço nos aeroportos? A mídia golpista vai lá e fala que está um caos, absurdo isso!

“A mídia conservadora (e golpista) quer tudo, menos que o caos acabe.” Claro!

Ele escreve lá: “A lei (civil e militar) é clara: cadeia para eles e para os superiores omissos.” Queria ver ele escrever sobre os invasores da USP: “Cadeia neles.” Mas pra ele, claro, os uspianos que estavam em greve faziam uma greve saudável, democrática... É isso aí.

Então estamos combinados. Criticar o governo Lula é ser conservador e golpista.

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Em matéria de nojentice, o Zé Dirceu também não fica pra trás. Esse texto é daqueles pra ser guardado e lido daqui alguns anos. Ele critica Alexandre Garcia por ter criticado a ministra do turismo Marta Suplicy fazendo menção a uma frase escrita no portão dos campos de extermínio nazista (“o trabalho liberta”). “Uma prova cabal da irresponsabilidade do jornalista, que ficará impune, e da aberta campanha de oposição das organizações Globo ao governo e ao Presidente Lula”, diz.

Ele obviamente queria uma punição para Garcia. Qual seria essa punição? Depois, ele diz que, já que o governo não moveu um dedo contra a mídia, “a quem interessa essa linha editorial”? Pra ele, deve ser difícil entender que fazer críticas (duras, às vezes) é normal em uma democracia. Isso pra mim soa um pouco como intimidação também – “olha, estamos sendo bonzinhos, sejam bonzinhos também”. Ou então...

Aí ele fala o negócio mais surreal: “(...) fica a minha indignação e a minha firme decisão de resistir e combater essa ação anti-democrática e violadora da liberdade de imprensa que impera como nunca no Brasil”.

Eu sinceramente tentei pensar pela lógica zédirceusista e confesso que me escapa a lógica dessa frase.

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Eu volto lá no blog do PH Amorim e leio: “PF de FHC não tocaria no irmão do presidente” (aqui).

Só um lembrete: a PF vem fazendo esse alarde todo por aí com dezenas de operação porque o governo quis aparelhá-la, quis fazer dela uma célula do governo. E a PF se rebelou. Além de tudo, Lula havia prometido um aumento salarial de 30%, que não saiu. A PF entrou em greve, fez pressão, está fazendo pressão. Aí o PH inventa um jeito de botar FHC no meio... e perguntar qual será a próxima crise com que a Folha, o Estadão e o Globo tentarão derrubar o Presidente Lula.

Essas críticas pra mim são surreais, ainda mais vindas de sujeitos que eram tão violentos em suas críticas ao governo anterior. Tudo agora é golpe da elite, da mídia conservadora, dos que não admitem um presidente operário ter chegado a presidência...

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O que você largaria primeiro?

1. Álcool
2. Chocolate
3. Café
4. Sexo
5. Celular

De bate-pronto, fica assim, na minha ordem: chocolate > celular > café > álcool > sexo. Hmm. Difíceis escolhas.

E vocês?

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quarta-feira, junho 20, 2007

Aleluia

A menina parece que incorporou o capeta. Affe.

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