Brilhante constatação
É impressionante como jovens jornalistas têm a capacidade de se acharem fazendo trabalhos espetaculares e inéditos. Quando era mais jovem, e eu nem sou tão velho assim, confesso que sofri um pouco desse mal. Falo em “um pouco” pois quero crer que sempre tive noção da minha pequenez intelectual/jornalística. Se me achava melhor, era em comparação aos colegas da minha classe. Sim, um toque de arrogância talvez, mas digo sem medo: uma arrogância necessária, até.
Se por um lado acho necessário ter um pouco dessa empolgação juvenil no trabalho, é muito mais interessante pensar sempre em como isso está uma bosta e tentar melhorar.
Marcadores: jornalismo
posted by Carlos Eduardo Moura at 15:44
5 Comments:
Concordo. Por isso mesmo, nunca quis publicar o meu livro - teria que refazer parte dele, adaptá-lo, para não emitir opiniões sem base.
Mas creio que existe uma diferença entre ser arrogante e constatar por simples e pura comparação, que você é intelectualmente mais desenvolvido do que os outros.
Tô dizendo isso porque não acho que seja arrogância da tua parte se achar melhor do que os colegas da tua sala. 90% deles era idiota, não era? Ao menos parecia ser.
não tinha vírgula ali ;)
Zè, tou quase terminando de ler teu livro. Tá muito bom, por sinal. Depois tento fazer algum comentário.
E nem é tanto uma questão de se achar "melhor"; é só questão de achar que o nível é baixo, apenas.
Abraço.
Ah sim, o nível, em geral, é fraco mesmo. E gosto dessa idéia de "como isso está uma bosta" e tentar melhorar.
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Poxa, mas que coisa. Eu não sei se vocês, seus putos, falam que o livro é bom porque ele realmente o é ou se falam porque são meus amigos. Também não sei se a banca gostou tanto porque ele vale o quanto pesa ou se estão tão acostumados com um nível fraquinho que quando algo é um pouco melhor se surpreendem. De qualquer forma, creio que algumas qualidades ele deve ter sim.
Abrazzos
E obrigado!
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