terça-feira, julho 31, 2007

Blogs

Novos blogs ali do lado:
Ricardo Lombardi, Beatriz Costa, Delfin e o Sopa de Tomanco.

Marcadores: ,

Foto erótica


Foto do livro "The New Erotic Photography". Mais fotos na revista Radar.

(via Ricardo Lombardi).

Marcadores:

segunda-feira, julho 30, 2007

Bergman

Engraçado. Vejo muita gente boa falando que o Bergman dava sono. O único filme que eu vi dele, "O sétimo selo", achei espetacular. Não fiquei com sono nenhum. Mas eu devo ser meio doente, afinal eu gosto dos filmes do Lars Von Trier também...

Marcadores: ,

Fidel = grande democrata

E, ao que parece, Fidel Castro mandou, no sábado à noite, boa parte dos atletas cubanos voltarem pra pris..., digo, casa mais cedo. O medo era uma suposta deserção em massa (neste Pan, quatro atletas picaram a mula). César Tralli, da TV Globo, disse que os atletas receberam uma ordem de que teriam meia hora para arrumar as coisas e tocar o barco. E foi todo mundo pro aeroporto...

Como eu já disse aqui, e vocês devem saber muito bem, acho essa política castrista sórdida e um absurdo completo. Como é que não se pode sair de um país? Se um cubano foge, é considerado um desertor e traidor da pátria. E aí querem relativizar o conceito de liberdade, “ahh, mas em Cuba tem saúde, educação...”. Ah, é, tem mesmo? Não diga. E na bundinha, nada?

Marcadores: ,

Nelson Jobim = "Minha mulher me mandou segurar o pepino"

E o que foi aquela cena lamentável do Nelson “Quero Ser o Novo FHC” Jobim, indo à pista de Congonhas (fazer o quê? Ele não entende porra nenhuma sobre pista) e usando aquele chapéu de bombeiros? Aliás, a própria indicação de Jobim, convenhamos, foi absolutamente tosca. E isso porque o próprio critica o loteamento político de cargos técnicos. Como se vê, ele é um baita técnico, foi até ver a pista de Congonhas. Geniau.

Top, top. Relaxa e goza. O caos é o progresso. O pepino. "Lula não é culpado de nada!"

E durante esse período de crise aérea, o meu nojo do governo só fez aumentar. Frases e mais frases de puro delírio, até o ápice do gozo, o gesto de “se foderam” do Marco Aurélio Garcia e o pepino do presidente da Infraero. Fiquei sabendo, aliás, que o MAG saiu do IFCH, da Unicamp. Um caso clássico...

E ele ainda tem a coragem de dizer que a mídia, “uma parcela da mídia” (que ele tem medo de dizer pelo nome) está partidarizando a política. Desde os tempos de FHC eu ouço isso: a mídia está partidarizando. Quem criticava o governo do Príncipe Papudo era petista, obviamente. Quem critica o governo do Príncipe e Sapo Barbudo está querendo derrubá-lo, obviamente. Ê Brazilzão...

Um dia terei saco e farei uma contagem de qual governo disse mais besteira "na história deste país".

Ele criticando a passeata de domingo, em São Paulo, foi o cúmulo. Chegou a dizer que a passeata estava partidarizada, “com umas frases em camisetas aqui e ali”. Protestar pode, agora todo mundo quietinho, sem falar nada. Brilhante. (Ele pelo menos trocou aqueles óculos medonhos. Já os dentes... ah, continuam os mesmos...)

Marcadores: ,

É golpe. É golpe, é golpe, é golpe!

Nessa crise toda, é engraçado como foi a “mídia conservadora e golpista” que, fazendo jornalismo, “salvou” o governo. Foi o Jornal Nacional da Globo (“má, feia e bobona”, segundo o Paulo Henrique Amorim) quem noticiou que o Airbus da TAM estava com um reverso pinado. Foi a “Veja” quem disse que “Um erro humano está na origem do pior acidente aéreo da história da aviação brasileira”. Essa mídia golpista! Pois é.

(O título deste post foi uma homenagem à cerveja Sol, intragável, por sinal.)

Marcadores: , ,

Dúvida cruel

Fico aqui numa dúvida cruel. Quero saber quem consegue ser mais bobão, feio e cara de melão: se o pessoal do movimento “Cansei” ou se o Mino Carta (ou o Paulo Henrique Amorim, tanto faz). Hmmm. Lendo o Mino, fui falando pra mim mesmo “ah, coitado, ele já tá velhinho e tal, deve ser a idade...”, mas não pude deixar de rir quando ele disse: “Acorda Lula, chama o teu povo.” Convulsionei na hora. (E ainda faltou uma vírgula ali.) Tocante. O “teu povo”. O povo foi privatizado, agora. O povo é do Lula, o Lula é do povo. E é isso aí. Deu merda, vamos ao povo, fazer aquele discurso bem forte contra “as elites”...

Marcadores:

domingo, julho 29, 2007

Cansou, santa?

Cançei.

Marcadores:

sábado, julho 28, 2007

O frio não é uma festa

Dias entendiantemente frios. Muito frios. Aliado ao frio, um trabalho de transcrição de fitas - chatíssimo, por sinal, mas que vai pagar o suficiente para eu poder viajar decentemente no começo do ano que vem - me impedirão de vir mais vezes por aqui. Quando vier, serei curto e breve. Um quase até-logo pra vocês.

quinta-feira, julho 26, 2007

Pan

Vou jogar um ácido imaginário na cabeça de todo mundo que cantar "eu sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor". Ô, povinho mala. Ô, frasezinha lazarenta, essa.

Marcadores:

terça-feira, julho 24, 2007

É isso aí

"Em momentos cruciais, nas reviravoltas, quando os fatores aparecem mais ou menos bem equilibrados, o acaso, os indivíduos com suas decisões e suas ações, elas mesmas não necessariamente previsíveis - na realidade raramente previsíveis - podem determinar o curso da história. Não creio em um livrinho de história. Marx e Hegel acreditavam realmente que a história é um drama em atos que se sucedem e onde, ao final, depois de, sem dúvida, grandes agitações, e, para Marx, conflitos terríveis, tribulações e desastres, as portas do Paraíso se abrirão, este será o desfecho final: então a história se deterá e todas as coisas serão para sempre harmoniosas e os homens colocarão suas ações de forma a cooperar racionalmente."

Sir Isaiah Berlin, citado aqui.

Marcadores:

Golpe

Gente, o golpe da mídia má está em curso. Cuidado, cuidado. Nunca antes na história deste país a mídia tentou derrubar um presidente...

Marcadores:

Enquete

Quantos cubanos vão desertar da ilha de Fidel Castro, até o final do Pan? Meu chute: 5.

Marcadores:

domingo, julho 15, 2007

O jeito é engolir

O mais engraçado, depois de uma medíocre seleção brasileira vencer um campeonato, e ainda mais sobre uma forte Argentina, é ver a reação de quem apostou contra. Eu mesmo decretei, antes do jogo: “A Argentina vai destruir”.

Pois é, pois é. Não foi bem assim. Como diria o Lula, “o dado concreto” é que esse timinho aí do Brasil goleou os hermanos, que vinham jogando um futebol bonito e, acima de tudo, muito eficiente. O Brasil, ao contrário, não vinha jogando bem e não empolgava nem um pouco.

Mas hoje, não. Eu diria que o Brasil ganhou até com classe, se querem saber. O time me lembrou um pouco o estilo de luta dos últimos anos do Ali – se defender, tomar bordoada e aí, então, surpreender o adversário. Futebol se ganha assim também. Ou não?

Marcadores:

quinta-feira, julho 12, 2007

Chorei 2

"Mas só para dizer o seguinte: fico irritado quando encontro a palavra "leitor" em um blog. Sim, quem lê é leitor, sim, sim, mas mesmo assim - qualquer um tem um blog, Jesus Cristo, e a maior parte das pessoas que lêem o seu blog têm blogs, e nem gosto da imagem do blog como uma conversa mas é uma conversa mesmo, até certo ponto, e a sensação que tenho quando vejo num blog uma frase como "Olá, leitor!" é a mesma que eu teria se, durante uma conversa, a pessoa na minha frente, de perninhas cruzadinhas e tudo, dissesse "O que acha, ouvinte?" Honestamente, eu teria vontade de sair e comprar um par de botas e colocar as botas e voltar e sentar na frente dele e chutar as suas canelas de modo que ralasse bem, para que ele nunca se esquecesse de mim. Amém." (Lord ASS)

terça-feira, julho 10, 2007

Campeonato

Muito bons os vídeos dessa campanha.

Marcadores:

domingo, julho 08, 2007

Chorei

"Estou pensando em botar um AdSense na minha bunda. Já fiz os cálculos: o Google vai me pagar 38 centavos toda vez que me comerem - sem camisinha, claro; do contrário, ganho só 19. Mas são centavos de dólar, não se esqueça! Vale a pena, sim." (J.E. Veiga)

sábado, julho 07, 2007

Piada fácil

As novas maravilhas do mundo foram escolhidas, mas eu também pergunto: e a Scarlett Johansson? E a Sharapova? Cadê? E a Jéssica Alba? E a Monica Bellucci?

Marcadores:

A luta: Ali x Foreman

Segue abaixo pequena resenha que fiz, pro colégio, sobre o livro "A Luta", do Norman Mailer. Vale a pena assistir a luta completa. Está disponível no YouTube. O quinto round é simplesmente sensacional. Começa aqui - os outros rounds você pega naquela coluna do lado direito.

Em 1974, no Zaire, Muhammad Ali e George Foreman contracenaram uma luta épica, considerada no mundo do boxe como “a luta do século”. Se, por um lado, Foreman defendia o título e vinha numa trajetória impressionante e até era tido como favorito nas bancas de apostas, o falastrão e arrogante Ali ainda era visto como o grande campeão.

Em “A Luta”, Norman Mailer narra o clima dos bastidores e o combate. De início, já é uma grande tentação dizer que os estilos de Mailer e Ali se parecem bastante. Ambos são técnicos ao extremo e gostam de se exibir.

Mailer se coloca no texto como personagem e, ainda por cima, em terceira pessoa. E Ali ficou famoso por seu estilo sempre muito técnico e seus arroubos exibicionistas.

“A Luta” é muito mais do que uma narrativa sobre a luta. Mailer descreve todo o clima dos bastidores, acompanha os treinos dos lutadores, o espírito de cada um, as entrevistas pós-treino, as impressões dos treinadores. A reportagem é considerada como uma das melhores já feitas sobre o mundo esportivo.

O modo como Ali treinava era peculiar. Era como se treinasse para apanhar, para resistir e assimilar socos mais depressa do que outros lutadores, anota Mailer, pois sabia que Foreman tinha a mão pesada (embora, nas entrevistas, Ali sempre dissesse o contrário). Mailer: “Ali estudava todo o tempo como amortecer tais choques ou como castigar a luva que o transmitia, sempre elaborando sua compreensão íntima de como neutralizar, enfraquecer, modificar, enganar, encurvar, desviar, distorcer, defletir, inclinar e cancelar as bombas atiradas contra ele, e fazê-lo com um mínimo de movimentos, deitado nas cordas, as mãos erguidas, languidamente.”

O treino de Foreman era o de sempre: golpear até dizer chega. Socar sacos de areia e sparrings durante horas, sem cansar. A impressão que se tinha, narra Mailer, era que Foreman iria demolir Ali, numa luta rápida. Muitos diziam até que Ali poderia sair morto do combate, tal a força dos golpes de Foreman. Mailer, que torcia francamente por Ali, tinha medo que isso de fato acontecesse. E não era por menos – Foreman vinha simplesmente trucidando adversários e impondo respeito dentro do mundo do boxe.

O clima das entrevistas pós-treino é largamente descrito. Ali sempre fulminando Foreman e fazendo o teatro que a imprensa esperava dele. Já Foreman era o oposto. Dava poucas entrevistas, era mais contido, não gostava de polemizar.

A luta mesmo, propriamente dita, só é narrada por Mailer passados mais de dois terços do livro. E quando a luta chega, Mailer narra-a com maestria e minúcia. Lê-se daí para frente com frio na barriga e ansiedade tremendas, mesmo sabendo-se que Ali vence a luta por nocaute no oitavo assalto. Mailer descreve cada golpe executado, cada suspiro, cada descanso entre assaltos, cada frase que Ali dizia para Foreman durante a luta. Faz metáforas, dança pra lá e pra cá. Em suma, Mailer exibe todo seu talento como escritor.

Sobre o primeiro assalto, por exemplo, ele diz: “Furioso, Foreman fez carga. Ali agravou o insulto. Agarrou o Campeão pelo pescoço e empurrou sua cabeça para baixo, manejou-a brusca e decisivamente, para mostrar a Foreman que ele era consideravelmente mais ríspido do que qualquer um tivesse informado, e com isso as relações começaram. Circularam-se outra vez. Fintaram-se. Avançaram um contra o outro para recuar em seguida. Era como se cada qual tivesse uma arma na mão. Se um atirasse e errasse, o outro decerto acertaria. Se um lançasse um soco e o oponente estivesse atento, a cabeça do primeiro é que levaria o golpe. Que choque! É como segurar um cabo de alta tensão. De repente, está-se no chão.”

Embora grande estilista, Mailer falha em alguns pontos. Falta ao livro dados biográficos oportunos. O fato de Ali ter perdido o título por ter se negado a lutar na Guerra do Vietnã, por exemplo, quase não é explorado – e olha que Ali ficou um tempo preso por isso. A fase que Foreman vivia, destruindo adversários, também não é salientada. Fica-se com a impressão que o autor quis romantizar demais a luta e Ali, tido como o maior pugilista de todos os tempos. Tanto é que o próprio Mailer diz, em certo ponto, não conhecer muito bem Foreman. Mas talvez isso seja o de menos. Quem ler “A Luta” nunca vai esquecer das belas descrições que Mailer faz.

Marcadores: ,

quinta-feira, julho 05, 2007

Juros e juros

Mauro Halfeld, em sua coluna na CBN de ontem, 5 de julho, faz um cálculo interessante:

R$ 100,00 aplicado em caderneta de poupança em 13 anos de Plano Real: R$ 580,00

R$ 100 no rotativo do cartão de crédito ou no negativo do cheque especial em 13 anos de Plano Real: R$ 286.000,00 (considerando 10% por mês)

É claro que se pega exemplos extremos, mas mesmo assim é uma diferença e tanto.

Marcadores: ,

Dunga, o anão doido

Ontem, dormi pensando: “O Dunga é doido.” Hoje, acordei pensando: “O Dunga é doido.” Conclusão: o Dunga só pode ser doido. Ou quer disputar com o Parreira quem escala o time mais burocrático do mundo.

Marcadores:

O violinista no metrô

A Piauí que acaba de chegar às bancas traz uma matéria sensacional escrita por Gene Weingarten, publicada originalmente no Washington Post. A proposta era a seguinte: levar Joshua Bell, virtuose do violino e um dos principais nomes da música clássica contemporânea, a uma estação de metrô da cidade, fazê-lo tocar incógnito, como um músico de rua, e ver o que aconteceria. Não vou contar o que acontece, compre a revista e leia matéria: a pauta e principalmente a execução da matéria são impecáveis.

Pra ler a matéria em inglês, clique aqui. O vídeo da brincadeira está lá e também no YouTube, aqui.

Trecho:
"Três minutos transcorreram antes que alguma coisa acontecesse. Sessenta e três pessoas já tinham passado quando, finalmente, registrou-se a primeira reação. Um homem de meia-idade alterou suas passadas por uma fraça de segundo, virando a cabeça para dar-se conta de que parecia haver ali um sujeito tocando música. É verdade que não parou de andar, mas já foi alguma coisa.

Meio minuto mais tarde, Bell recebeu sua primeira doação. Uma mulher jogou 1 dólar na caixa e seguiu seu caminho, apressada. A apresentação já durava seis minutos quando alguém realmente parou e encostou na parede, para ouvir.

Mas as coisas nunca chegaram a ficar muito melhores. Nos quase três quartos de hora que Joshua Bell tocou, sete pessoas pararam o que estavam fazendo para ficar por perto e acompanhar a música por, pelo menos, um minuto. Vinte e sete deram dinheiro, - totalizando 32 dólares e trocados. O que nos deixa com 1 070 pessoas que passaram por ali às pressas, sem perceber nada, muitas a apenas 1 metro do músico, poucas nem sequer virando o rosto para olhar."

Marcadores:

quarta-feira, julho 04, 2007

É pau puro

terça-feira, julho 03, 2007

Google

Havia instalado, há um tempinho, alguns anúncios do Google ali embaixo, na lateral direita. Ontem, quando fui ver o relatório, estava dando que eu já ganhei quase 6 dólares. Tudo bem, foram apenas 6 dólares em três meses... realmente, nada formidável. Mas me animei e resolvi colocar mais alguns anúncios do Google, dessa vez banners do Firefox e do Google Pack.

E eu estimulo vocês a irem ali, em cada banner, clicar e instalar os programas (e me recompensar com um dólar). Pra quem usa o Internet Explorer, já está na hora de mudar de navegador: o Firefox é bem superior (ou: faça pelo menos um teste. Se não gostar, é só desinstalar).

E o Google Pack é um pacote de programas, e dois deles fazem valer muito a pena instalar: o Picasa e o Spyware Doctor. O Picasa é um excelente gerenciador de imagens. Ele agrupa todas as pastas do seu computador que tenham arquivos de imagens. E fica bem mais fácil de pesquisar, depois. E o Spyware é um programa que varre seu computador à procura de vírus e spys -- depois de achá-los, ele os destrói. Grrr!

(O Google Pack tem também mais uns badulaques, como o Skype, o antívirus Norton, o Real Player, o Google Desktop - este último bem interessante, aliás.)

Marcadores:

Luana Piovani nua na Trip



Taí. Essa é a Luana Piovani na última edição da Trip, fotografada pelo JR Duran. O ensaio não é lá muito revelador, mas...
Posted by Picasa

Ex-Nomínimos

Seis ex-NoMínimo de casa nova: Pedro Doria, Sérgio Rodrigues, Carla Rodrigues, José Paulo Kupfer, Luiz Antônio Ryff e Ricardo Calil.

Antes, eles estavam agrupados no NoMínimo; hoje, estão no meu Google Reader.

Marcadores: