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Novos blogs ali do lado:
Ricardo Lombardi, Beatriz Costa, Delfin e o Sopa de Tomanco.
Foto do livro "The New Erotic Photography". Mais fotos na revista Radar.
(via Ricardo Lombardi).
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E o que foi aquela cena lamentável do Nelson “Quero Ser o Novo FHC” Jobim, indo à pista de Congonhas (fazer o quê? Ele não entende porra nenhuma sobre pista) e usando aquele chapéu de bombeiros? Aliás, a própria indicação de Jobim, convenhamos, foi absolutamente tosca. E isso porque o próprio critica o loteamento político de cargos técnicos. Como se vê, ele é um baita técnico, foi até ver a pista de Congonhas. Geniau.
E durante esse período de crise aérea, o meu nojo do governo só fez aumentar. Frases e mais frases de puro delírio, até o ápice do gozo, o gesto de “se foderam” do Marco Aurélio Garcia e o pepino do presidente da Infraero. Fiquei sabendo, aliás, que o MAG saiu do IFCH, da Unicamp. Um caso clássico...
E ele ainda tem a coragem de dizer que a mídia, “uma parcela da mídia” (que ele tem medo de dizer pelo nome) está partidarizando a política. Desde os tempos de FHC eu ouço isso: a mídia está partidarizando. Quem criticava o governo do Príncipe Papudo era petista, obviamente. Quem critica o governo do Príncipe e Sapo Barbudo está querendo derrubá-lo, obviamente. Ê Brazilzão...
Um dia terei saco e farei uma contagem de qual governo disse mais besteira "na história deste país".Ele criticando a passeata de domingo,
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Fico aqui numa dúvida cruel. Quero saber quem consegue ser mais bobão, feio e cara de melão: se o pessoal do movimento “Cansei” ou se o Mino Carta (ou o Paulo Henrique Amorim, tanto faz). Hmmm. Lendo o Mino, fui falando pra mim mesmo “ah, coitado, ele já tá velhinho e tal, deve ser a idade...”, mas não pude deixar de rir quando ele disse: “Acorda Lula, chama o teu povo.” Convulsionei na hora. (E ainda faltou uma vírgula ali.) Tocante. O “teu povo”. O povo foi privatizado, agora. O povo é do Lula, o Lula é do povo. E é isso aí. Deu merda, vamos ao povo, fazer aquele discurso bem forte contra “as elites”...
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O mais engraçado, depois de uma medíocre seleção brasileira vencer um campeonato, e ainda mais sobre uma forte Argentina, é ver a reação de quem apostou contra. Eu mesmo decretei, antes do jogo: “A Argentina vai destruir”.
Pois é, pois é. Não foi bem assim. Como diria o Lula, “o dado concreto” é que esse timinho aí do Brasil goleou os hermanos, que vinham jogando um futebol bonito e, acima de tudo, muito eficiente. O Brasil, ao contrário, não vinha jogando bem e não empolgava nem um pouco.
Mas hoje, não. Eu diria que o Brasil ganhou até com classe, se querem saber. O time me lembrou um pouco o estilo de luta dos últimos anos do Ali – se defender, tomar bordoada e aí, então, surpreender o adversário. Futebol se ganha assim também. Ou não?
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As novas maravilhas do mundo foram escolhidas, mas eu também pergunto: e a Scarlett Johansson? E a Sharapova? Cadê? E a Jéssica Alba? E a Monica Bellucci?
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Em 1974, no Zaire, Muhammad Ali e George Foreman contracenaram uma luta épica, considerada no mundo do boxe como “a luta do século”. Se, por um lado, Foreman defendia o título e vinha numa trajetória impressionante e até era tido como favorito nas bancas de apostas, o falastrão e arrogante Ali ainda era visto como o grande campeão.
Em “A Luta”, Norman Mailer narra o clima dos bastidores e o combate. De início, já é uma grande tentação dizer que os estilos de Mailer e Ali se parecem bastante. Ambos são técnicos ao extremo e gostam de se exibir.
Mailer se coloca no texto como personagem e, ainda por cima, em terceira pessoa. E Ali ficou famoso por seu estilo sempre muito técnico e seus arroubos exibicionistas.
“A Luta” é muito mais do que uma narrativa sobre a luta. Mailer descreve todo o clima dos bastidores, acompanha os treinos dos lutadores, o espírito de cada um, as entrevistas pós-treino, as impressões dos treinadores. A reportagem é considerada como uma das melhores já feitas sobre o mundo esportivo.
O modo como Ali treinava era peculiar. Era como se treinasse para apanhar, para resistir e assimilar socos mais depressa do que outros lutadores, anota Mailer, pois sabia que Foreman tinha a mão pesada (embora, nas entrevistas, Ali sempre dissesse o contrário). Mailer: “Ali estudava todo o tempo como amortecer tais choques ou como castigar a luva que o transmitia, sempre elaborando sua compreensão íntima de como neutralizar, enfraquecer, modificar, enganar, encurvar, desviar, distorcer, defletir, inclinar e cancelar as bombas atiradas contra ele, e fazê-lo com um mínimo de movimentos, deitado nas cordas, as mãos erguidas, languidamente.”
O treino de Foreman era o de sempre: golpear até dizer chega. Socar sacos de areia e sparrings durante horas, sem cansar. A impressão que se tinha, narra Mailer, era que Foreman iria demolir Ali, numa luta rápida. Muitos diziam até que Ali poderia sair morto do combate, tal a força dos golpes de Foreman. Mailer, que torcia francamente por Ali, tinha medo que isso de fato acontecesse. E não era por menos – Foreman vinha simplesmente trucidando adversários e impondo respeito dentro do mundo do boxe.
O clima das entrevistas pós-treino é largamente descrito. Ali sempre fulminando Foreman e fazendo o teatro que a imprensa esperava dele. Já Foreman era o oposto. Dava poucas entrevistas, era mais contido, não gostava de polemizar.
A luta mesmo, propriamente dita, só é narrada por Mailer passados mais de dois terços do livro. E quando a luta chega, Mailer narra-a com maestria e minúcia. Lê-se daí para frente com frio na barriga e ansiedade tremendas, mesmo sabendo-se que Ali vence a luta por nocaute no oitavo assalto. Mailer descreve cada golpe executado, cada suspiro, cada descanso entre assaltos, cada frase que Ali dizia para Foreman durante a luta. Faz metáforas, dança pra lá e pra cá. Em suma, Mailer exibe todo seu talento como escritor.
Sobre o primeiro assalto, por exemplo, ele diz: “Furioso, Foreman fez carga. Ali agravou o insulto. Agarrou o Campeão pelo pescoço e empurrou sua cabeça para baixo, manejou-a brusca e decisivamente, para mostrar a Foreman que ele era consideravelmente mais ríspido do que qualquer um tivesse informado, e com isso as relações começaram. Circularam-se outra vez. Fintaram-se. Avançaram um contra o outro para recuar
Embora grande estilista, Mailer falha em alguns pontos. Falta ao livro dados biográficos oportunos. O fato de Ali ter perdido o título por ter se negado a lutar na Guerra do Vietnã, por exemplo, quase não é explorado – e olha que Ali ficou um tempo preso por isso. A fase que Foreman vivia, destruindo adversários, também não é salientada. Fica-se com a impressão que o autor quis romantizar demais a luta e Ali, tido como o maior pugilista de todos os tempos. Tanto é que o próprio Mailer diz, em certo ponto, não conhecer muito bem Foreman. Mas talvez isso seja o de menos. Quem ler “A Luta” nunca vai esquecer das belas descrições que Mailer faz.
R$ 100,00 aplicado em caderneta de poupança em 13 anos de Plano Real: R$ 580,00
R$ 100 no rotativo do cartão de crédito ou no negativo do cheque especial em 13 anos de Plano Real: R$ 286.000,00 (considerando 10% por mês)
É claro que se pega exemplos extremos, mas mesmo assim é uma diferença e tanto.
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