domingo, fevereiro 25, 2007
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Friedman e Fields
Milton Friedman meets Bob Fields, por Paulo Roberto de Almeida (indicado pelo Guilherme Fiuza):
“A gente passa a maior parte da nossa vida pregando no deserto, tentando convencer os homens a defender a sua prosperidade através da liberdade de mercados e da competição. Seduzidos pelos falsos profetas, que são os políticos, eles têm essa tendência inexplicável a preferir mais e mais leis, regulação e despesas públicas, como se esperassem que o Estado lhes fosse trazer a felicidade eterna. Como você bem sabe, Bob, essas boas intenções sempre produzem resultados deploráveis. Só depois que a gente se vai é que eles começam a se convencer do acertado de algumas idéias simples”.
“Surpreende-me que in Latin America todos gritam contra o neoliberalismo, quando o Chile é o único país da região que cresce continuamente há quase duas décadas.”
“Também pudera, Bob, você mesmo, com todo o seu credo liberal e privatista, fez mais para impulsionar o poder do Estado do que todos esses universitários marxistas que se reúnem regularmente para pedir mais controle de capitais e do câmbio, mais gastos públicos, menos abertura econômica, não aos acordos comerciais. Tell me frankly, Bob,
“Não é nada disso, Milton, o seu esquema se dirige aos working poors, ao passo que o nosso programa praticamente não tem contrapartidas e não constitui a remuneração por qualquer tipo de atividade. É muito diferente. Mas ele é obviamente muito apreciado pelos políticos, que constituem com isso um imenso curral eleitoral.”
“Repita comigo, Bob, algumas verdades simples, que funcionam em qualquer tipo de economia. O segredo para o crescimento sustentado e o desenvolvimento social é uma boa combinação de quatro elementos essenciais: macroeconomia estável, microeconomia competitiva, alta qualidade dos recursos humanos e inserção nos fluxos dinâmicos de comércio e investimentos. Isso não tem nada a ver com economia keynesiana, austríaca, liberal ou neoliberal. É uma diferença entre boa e má economia. As simple as that!”
Marcadores: Economia
Febeapá
Se é isso o que muitos ainda lembram com tanto saudosismo, pelo amor de deus. Podem parar. O cara não fazia nada demais. Até um Zé Simão da vida é mais engraçado. Estou sofrendo um pouco para terminar de ler o livro.
A mediocridade venceu
Boa entrevista com o Sérgio Augusto no Digestivo Cultural.
Marcadores: Cultura, entrevistas, jornalismo
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Crítico é tudo burro
BONADIO - Se você mantém um público fiel, é porque tem qualidade. Aí vira questão de gosto. Vocês críticos musicais têm um papel muito cruel. Criticam de acordo com o que gostam, e não de acordo com o que as pessoas gostam. O crítico acha que é o dono da verdade, que tem uma importância enorme, isso não faz o menor sentido. Jornalista não entende de música.
Imagina um crítico fazendo crítica de acordo com o que as pessoas gostam. Genial. Por que as críticas aos críticos costumam ser tão idiotas?